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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Feijão verde picante com manteiga de amendoim

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Esta receita foi encontrada na tentativa de (com ou sem sucesso?) ultrapassar um desafio!

Eu digo que vou comprar feijão verde e o menino Droski diz imediatamente: "Não contes comigo que de feijão verde não gosto mesmo!".

Hum... interessante... já passámos por afirmações como esta antes! 

Começa a busca pela receita que me permita po-lo a comer feijão verde e mais importante ainda, a GOSTAR!

Encontrei esta... será que vai gostar?





Ingredientes:

- 2 dentes de alho
- 1 malagueta (retirei as sementes para não ficar tão picante) (usei verde)
- 20 gr de óleo de amendoim (como não uso óleos na cozinha substitui por 10 gr de manteiga de amendoim diluído num pouco de leite de soja, se quiser fazer sobressair o sabor do amendoim é só usar mais!)
- 300 gr. de feijão-verde (sem os fios laterais e cortado em tiras) (eu cozi o feijão previamente, só até ficar "al dente")
- 40 gr. de água (não usei porque o leite que usei para substituir o óleo chegou)
- 20 gr. de molho de soja
- 40 gr. de amendoim descascado e sem sal (só encontrei com sal por isso lavei o amendoim)

Preparação:

Coloque no copo da Bimby os alhos e a malagueta e triture 2 seg., vel. 8. Com a espátula baixe os residuos, acrescente o oleo de amendoim (o leite e a manteiga de amendoim) e programe 4 min., varoma, vel.1. (deixei apenas uns 3 minutos)
Junte o feijão-verde, o molho de soja (não deitei sal porque o molho de soja já é salgado) e os amendoins e programe 7 min., varoma, vel colher, colher inversa. (como o feijão já entrou cozido basta uns 3/5 minutos)


Sirva de imediato!
(no dia a seguir também é bom ;) - acompanhei com um belo arroz integral de cenoura)

E o desafio terá sido superado?

Palavras de Droski "de 1 a 5 dou 6, quando podemos fazer outra vez?". SUCESSO!!! XD

Boas veganices! (e gostosas!!!)

(esta receita foi retirada deste site: Sabores Experiências & Aventuras. Tem apenas algumas pequenas alterações e comentários meus)
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sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Rota Vicentina (trilho dos pescadores) - Dia 4

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O dia começou com uma grande papa de aveia com banana! :) É a beleza de um alojamento com acesso às zonas comuns!

Neste dia íamos menos carregados, porque no Ahoy Porto Covo Hostel nos disseram que em Azenha do Mar, a que chegaríamos mesmo à hora de almoço, iríamos encontrar um restaurante muito jeitoso em que os caminhantes costumam parar para comer. Isto pareceu uma óptima ideia, ainda mais sendo o ultimo dia! Também fomos alertados que fechava 1 dia por semana, mas que não sabiam qual. Achamos que era muito azar ser naquele dia, por isso apesar de termos levado comida (sempre prevenidos!), levámos menos fruta e fomos mais leves.

O trilho por sua vez começou com alguma dificuldade extra porque obras e estradas fechadas dominavam a vista! Mas após alguma confusão e busca, conseguimos encontrar o trilho!

Dica: mal saiam de Zambujeira do Mar, na subida em alcatrão, mantenham-se no lado direito da estrada e não cedam à tentação de utilizar o passadiço ;) (a utilização do mesmo implica voltar para trás, saltar o corrimão ou passar por baixo!!! Claro que optei passar por baixo, vantagens de não ser uma "Leca" inteira :p)

A chegada a Azenha foi um pouco desoladora, com as casas em muito mau estado... Mas íamos atentos em busca do tal restaurante... fácil - Restaurante Azenhas do Mar :) não engana! O que também não engana é que estava fechado, aiiiiii (para referencia futura o restaurante fecha à quarta-feira!).

Acabámos por comer um pouco mais à frente, nuns bancos com vista para o porto. Se fosse hoje penso que não teríamos comido aí, teve vantagem de ter um caixote de lixo e por isso conseguimos esvaziar ainda mais a mala, mas o trilho a seguir é uma subida que de barriguinha cheia não apetece nada! (imagino se tivéssemos ido ao restaurante!)



Sobre este dia... o que dizer... o melhoooor!!!! Apanhámos passagem de riachos, pequenas cascatas, terrenos lamacentos, molhámos os pés... enfim o que se pode pedir mais?

Nada! Bem na verdade não se devia pedir mais nada, mas mesmo sem pedir o caminho oferece!
De repente à nossa frente, do topo da falésia vemos lá em baixo a praia de Odeceixe, linda! Chega aquela sensação de estamos quase lá! Mas depois começam as contas de cabeça... não pode ser ainda é muito cedo... depois começam as questões praticas... Odeceixe é do outro lado do rio, como chegamos lá?


Vamos seguindo o caminho, descendo até ao rio, neste ponto estamos a uns 200m de Odeceixe (medida é completamente aleatória mas só para mostrar que estamos mesmo ali ao lado :)), mas com o rio pelo meio! O rio tão tranquilo, vê-se o fundo de areia... se ao menos as malas fossem impermeáveis, se ao menos tivéssemos uma coisa qualquer para as por em cima e irmos empurrando... se... se... mas como nenhum "se" se realizou...

Caminhámos antes 4 km em puro alcatrão! (blhaaaaaaa) No final destes 4 km, pela primeira e única vez na caminhada, sentia mesmo dores nos pés! 



Chegar a Odeceixe foi óptimo e mal imaginávamos nós as surpresas que tínhamos à nossa espera!

Ficámos alojados na Casa Morais! Pelo que percebi é a casa de um casal mais entradote (e muito simpático) que aluga os quartos do primeiro andar. Ficámos a pensar que velhotes amorosos, devem viver de arrendar os seus quartinhos (tem naperons e rendas na cabeceira da cama, uma fofuxice, mesmo como ficar em casa dos avós!)! No dia a seguir quando fomos embora e a senhora nos dá o cartão percebemos que até vivendas com piscina tem para alugar! :p (somos muito inocentes!)

Depois do banho (e de o Droski ter ido em urgência comprar um penso melhor para a tal bolha...), fomos em busca de uma mercearia!





Claro que não aceitava pagamentos com multibanco :p, mas o ATM também não ficava longe! Melhor? Biscoitos vegan!!! Sim isso mesmo! O Droski escolheu uns biscoitos (lembrem-se que tínhamos levado menos comida, por isso já havia muita fominha) e eu por descarga de consciência fui também dar uma olhadela (sem qualquer fé de encontrar) e derrepente, leio uma vez, leio duas, peço ao Droski para ler... confirma-se! Biscoitos Vegan!!! E eram booooms!





De seguida ocupamos uma bela esplanada, sumo de laranja para o Droski, chá quentinho para mim (com os tais biscoitos :p) e ainda com o bónus da companhia super simpática do cãozinho do dono do café!

Pelo caminho de volta encontrámos um restaurante de comida mediterrânica e vegetariana (Chaparro Natura), ó que alegria! E na porta o aviso: reabrimos dia 12 de Novembro! Ahhhhh hoje é dia 11!!! Que nervos, que tristeza! 

Ida ao quarto, telefonemas para a famelga, decidir onde vamos comer... O Droski queria pizza (será que nunca se cansa? :)) eu estava mais inclinada para cozinha tradicional... Mas como arroz e salada posso comer sempre... Vamos lá à Pizza! (já a pensar no quão má era a pizza de Porto Covo! - Ver Papar fora: Pizzaria La Bella Vita (Porto Covo))

Só posso dizer, que boa escolha! Melhor massa de pizza que já comi na vida! O dono super simpático! E... o restaurante tinha jogos de tabuleiro!!! Ver - Papar fora: Pizzaria Central (Odeceixe)

Não podíamos ter pedido um melhor fim para a nossa aventura! A jogar jogos num sitio super simpático e comer bem mas bem! Sai de lá com tendência a rebolar!

Foi o fim de uma aventura de 4 dias, que soube a pouco e sabe tão bem quando as coisas acabam enquanto ainda sabem a pouco!



Aconselho mesmo muito, agarrem na melhor companhia que encontrarem (eu adoro a que levei! XD), ponham a mala às costas e partam à aventura! São 4 dias fantásticos de paz, aventura e muito muito riso!

Boas veganices!


(o que não é nada bom é a viagem de volta... ena tanta curva e contra curva que aquele autocarro dá! Uma menina foi a vomitar para sacos a viagem toda, outros quando parámos a meio saiam para apanhar ar com péssimo aspecto agarrados ao joelho, eu pela minha parte enjoei pela primeira vez  na vida(que viagem de inferno) e chegou um ponto que até o Droski já estava enjoado!)
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Papar fora: Pizzaria Central (Odeceixe)

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Mal chegamos lá, vimos que cá fora os donos estavam a fazer castanhas... comentámos como seria bom podermos comer algumas neste dia de S. Martinho! E aqui é o primeiro ponto positivo, as pessoas foram-se juntando, alguns traziam mais castanhas outros não, mas todos comiam e nós também fomos logo convidados a participar e comer à vontade!

Lá dentro o ambiente é muito engraçado meio restaurante, meio bar de praia e melhor ainda... JOGOS! Mal nos sentámos fomos logo buscar um jogo, que maravilha! Melhor ainda a senhora que fazia as pizzas ainda não tinha chegado por isso ia demorar um pouco, sem problema temos JOGOS!!! 

E assim começou a noite, com uma bela musica ambiente e muito jogo!

Chega a sopinha de cenoura, muito gostosa! Mas o melhor estava para vir!


Chegam as pizzas... e a rapidez com que desaparecem é alucinante! Mas que coisa tão boa! O recheio é bom com cogumelos frescos, mas a massa, ai a massa... melhor massa que já comemos sem sombra de duvida!

Acaba a pizza ficamos a olhar um para o outro a dizer como é bom... como até comeríamos mais (entretanto o casal da outra mesa - que não eram caminhantes, pede para colocar os restos das suas pizzas numa caixa porque não foram capazes de comer tudo...), não sei se é por as nossas pizzas serem sem queijo ou mesmo porque somos muito lambões, mas nós não tivemos qualquer dificuldade em comer as nossas e continuava a vontade por mais!


E como um disse esfola mas o outro disse mata... veio mais uma para dividirmos pelos dois! O:)

Engraçado... nós comemos 1 sopa e pizza e meia de vegetais cada um (sem queijo!) a acompanhar com água; o outro casal bebeu um coca cola e o outro cerveja, cada um comeu no máximo 1/2 pizza e no final foram para a esplanada beber café e fumar um cigarro... quem comeu mais? nós! quem ingeriu mais calorias? Quase de certeza absoluta que foram eles! Quem tinha um aspecto mais atlético? Nós! Mais importante que a quantidade é a qualidade do que comemos!


Boas veganices!
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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Padrões Duplos...

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Hoje quero partilhar algo diferente, quero falar pelo desenho de outro...

Padrões Duplos - cartoonista Polaco Pawel Kuczynski
Em alguns países encontraríamos os animais dispostos de outra forma... um cão à espera de ir para o matadouro ou uma vaca a ser acariciada, qual a diferença? É apenas uma questão cultural que faz com que uns morram e outros vivam!

Boas veganices!
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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Rota Vicentina (trilho dos pescadores) - Dia 3

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Pela primeira vez nesta rota começamos o dia como pessoas civilizadas, sentados à mesa a tomar um pequeno almoço :D (estava incluído na estadia na Pousada de Almograve). 

Depois de irmos buscar o pão alentejano encomendado no dia anterior e mais um carregamento de 2 bolinhos de mel e canela para o menino pusemos-nos a caminho! Afinal este dia é o mais comprido!

Após uns 15 minutos a andar já nos tínhamos enganado no caminho :p por isso chamo a atenção, quando entrarem na praia vão olhando bem para as rochas à esquerda! Há aí um caminho... a ideia não é seguir sempre pela praia, até porque se tentarem vão acabar por ter problemas, especialmente com maré cheia :D (neste ponto o sol dificulta ainda mais ver os sinais!).

Correcção feita no percurso e lá continuamos nós!

Aviso desde já que vai haver estradão! Daqueles que se começa a andar muito rápido para despachar, mas depois se desiste porque se percebe que aquilo não tem fim mesmo! Neste ponto aconselho cantar e fazer jogos ;) (nestas alturas a boa companhia faz toda a diferença!)

Mas além de estradões tem muita beleza e vida selvagem! :p 


Nunca vi tanto sapo junto! Parámos ao pé de uma poça porque vimos UM sapo e quando me começo a aproximar começam MONTES (medida matemática bastante utilizada para nomear bués! 0:) mais do que 15 seguramente!) deles a saltar, mas tantos! É preciso ir com muita atenção, porque é muito fácil passar sem reparar nisso!

Também tivemos a sorte de "apanhar" cegonhas, como elas fizeram o ninho numa rocha que estava à altura da falésia conseguimos estar mesmo frente a frente com elas! (até elas se fartarem de nós e irem dar uma volta!)







O almoço foram as laranjas que tinha comprado em Almograve no dia anterior, a senhora não me enganou, eram mesmo sumarentas! E uma fatia de pão alentejano com manteiga de amendoim (atenção que o único ingrediente que a manteiga de amendoim teve ter é... AMENDOIM! leiam os rótulos!).

(o grão aparece na foto mas ficou para o almoço do dia seguinte!)




Depois de almoço entrámos em zona perigosa! Elas estavam por todo o lado no caminho e eram enormes! VACAAAAS! :D
No caminho demos com um recinto onde estavam bastantes vacas, sendo que algumas delas conseguiram fugir e por isso ocupavam o estradão! Felizmente as de cornos grandes estavam lá dentro! :p 

Nem me lembrei de tirar foto, mas  por um lado foi lindo ver aqueles animais de tão perto e acima de tudo vê-los correr! Sim se não tiverem presas elas correm :) neste caso para fugir de nós, por mais que tentássemos ficar longe para não as assustar elas iam dando corridas para manter a distancia (o que é irónico porque na verdade bastava que a mais pequena corresse contra nós e a vitória seria delas! Um ser humano sem armas não representa qualquer risco, mas elas lá aprenderam a temer-nos :/). 

Muito lindo mesmo... mas por outro lado muito triste vê-las a correr de volta para o seu cativeiro, muito triste saber que aqueles animais que ainda naquele momento corriam à minha frente vão ser levados para um matadouro e acabar no prato de alguém... Vão morrer muito antes do que morreriam se lhes permitissem envelhecer, simplesmente para que pessoas as possam comer, pessoas essas que até teriam uma saúde melhor se não as comessem, então porquê?

O resto do percurso fez-se bastante bem, descida íngreme e divertida até à doca... e depois estrada... e neste ponto atenção outra vez! Vamos lançados na estrada e já vemos a cidade ao longe e pensamos estamos a chegar... mas atenção que há um desvio para a direita! Vão com atenção aos passadiços que vão aparecendo porque um deles é o vosso caminho certo! 

Mesmo pertinho de chegar ao destino sinto algo na parte interior do dedão grande do pé direito (que atenção ao detalhe tem a escritora deste blog!)... como nestas coisas acho que mais vale tratar logo que armar-me em heroina e depois acabar com alguma lesão mais chata, descalcei-me e pumba... a primeira (e única bolha) deste percurso! Na verdade já não era uma bolha, porque neste ponto já estava rebentada e em carne viva (mais uma vez muito descritivo!)... felizmente existem aqueles pensos tipo compeed! Toca a colar lá aquela borrachinha maravilhosa e nem pensei mais nisso!

Chegados a Zambujeira do Mar fomos logo à procura do nosso alojamento - ficámos na Casa da Praia, o quarto era óptimo e as áreas comuns idem idem aspas aspas!! De realçar que inclui um pequeno espaço exterior da parte de trás da casa, o que a torna perfeita para quem está a fazer a rota histórica de bicicleta.

Depois de estarmos instalados fomos à mercearia em busca de mantimentos (esta foi a mais pobre que encontrámos, acabámos até por comprar pão de forma em falta de melhor... blhac). A ter em atenção que Zambujeira do Mar tem apenas 1 sitio com 2 caixas multibanco e que segundo nos foi explicado é muito comum elas não terem dinheiro disponível! Quando lá fomos apenas 1 tinha, felizmente, porque caso contrário não sei como íamos pagar os mantimentos uma vez que a mercearia não tem multibanco. Por isso talvez não seja má ideia em Vila Nova de Mil Fontes levantarem logo o dinheiro necessário para as duas etapas seguintes!

Compras feitas toca a correr até à praia para apanhar o por do sol!

Foto do Droski (o menino)

Fazer tempo para jantar numa esplanada mesmo ao lado do alojamento, na conversa enquanto bebíamos sumo natural de laranja e cenoura e perdíamos dinheiro nas raspadinhas (óptimo momento)!

Quando chegou a hora de jantar fomos ao Ponto e Virgula, que sendo um sitio engraçado e com um toque de modernidade não me conquistou a 100% - Papar fora: Ponto e Virgula (Zambujeira do Mar).

Depois disto e com o frio a apertar chegou a altura do já tradicional jogo de Uno e cama!


Boas veganices!
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Papar Fora: Ponto & Virgula (Zambujeira do Mar)

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Ponto & Virgula

O sitio que me atraiu mesmo mesmo em Zambujeira foi um tal de Casino da Ursa, cuja ementa do exterior mencionava uma salada alentejana com batatas e pimentos assados... ai já estava a salivar só de pensar!! Infelizmente no inverno muita coisa está fechada, e o Casino de Ursa fazia parte desta lista.

Com esta decepção "no bucho" seguimos em busca de uma nova alternativa, não havendo muitas acabamos num restaurante de aspecto moderno... O Ponto e Virgula!

Desfolhando a lista reparamos que tinha hambuguer vegetariano! Gosto sempre de apoiar estas iniciativas, por isso, apesar dos fritos, pedi um sem queijo (além das já tradicionais azeitonas com pão!).





O hamburguer e as batatas eram bastantes boas, no entanto só consegui comer metade e mesmo assim fiquei bastante enjoada com aquela gordura toda! Fritos, óleos e gorduras afins não são mesmo a minha praia! (hum... vou fazer um post sobre gorduras!!! está decidido! :p)

Em conclusão, pareceu-me que se comia bem mas continuo a preferir o bom e tradicional restaurante português! :D


Boas veganices!
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Lasanha de batata doce

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Ingredientes

Queijo de caju
  • 1 copo de caju (usei mistura de frutos secos)
  • 1 1/2 cs de levedura de cerveja
  • 2 cs sumo de lima
  • 1/4 cc alho em pó
  • 1/4 cc sal
  • 1/4 cc pimenta preta

Recheio de batata
  • 1 kg de batata doce cozida e descascada (deixar escorrer bem)
  • 1 cs sumo de lima
  • sal (não usei)

Legumes salteados
  • 2 alhos franceses cortados às rodelas
  • 4 copos de cogumelos (fatiado)
  • 2 dentes de alho picado
  • sal
  • 4 copos de couve chinesa (fatiado) 
  • 4 copos de espinafres (fatiado)
(da próxima vez que fizer este receita vou usar mais couve e espinafres, penso que aguenta o dobro sem problema)

Molho de tomate
  • 3 copos de tomate (cortado grosseiramente) - cerca de 5 tomates médios
  • 1 copo de cebola roxa - cerca de 1 cebola
  • 2 latas de tomate triturado
  • 2 tâmaras
  • 2 dentes de alho
  • 1 cs oregão seco
  • 1 cs manjericão seco
  • 1/8 cs pimenta preta
  • sal
  • massa de lasanha (sem ovo) - usei umas 12 placas (ver instruções na embalagem)

Preparação

1. Queijo de caju: Colocar o caju de molho 1 a 2 horas. Escorrer e colocar na bimby, juntamente com a levedura de cerveja, o sumo de lima, o alho em pó, o sal, a pimenta e 3/4 copo de água. Triturar até ficar cremoso. Reserve. (ver observação 1)

2. Recheio de batata: Com um esmagador fazer puré das batatas, adicionar o sumo de lima e sal (o sal é desnecessário). Reserve.

3. Legumes salteados: Colocar no wok os alhos franceses e 1/4 copo de água. Cobrir e cozinhar em lume baixo até ficarem bem macios (cerca de 15 minutos). Adicionar os cogumelos, o alho e o sal. Cozinhar, tapado, em lume médio, até os cogumelos estarem macios (5 a 7 minutos). Adicionar a couve chinesa e os espinafres e cozinhar, destapado, até estarem tenros (5 a 7 minutos). (ver observação 2) Remover do calor e deixar arrefecer.

4. Molho de tomate: Na bimby juntar os tomates, a cebola, o tomate triturado, as tâmaras, o alho e 1 copo de água. Triturar até ficar cremoso. Transferir a mistura para uma panela, juntar os oregãos, o manjericão, a pimenta, o sal e 2 copos de água. Cozinhar em lume médio durante 40 minutos. (No final ainda vai parecer que está demasiado liquido, mas é mesmo assim, depois no forno ele seca).

5. Pré- aquecer o forno a cerca de 180º

6. Montar a lasanha: deitar 1 1/2 copo do molho de tomate no fundo da travessa (cerca de 2 dedos de altura). Colocar as placas de lasanha.

7. Colocar o recheio de batata doce (este puré é bastante solido, por isso fui moldando placas finas com as mãos e colocando na travessa) - usar 1/2 do puré.

8. Espalhar os vegetais todos por cima da camada de batata. Cobrir com 1/2 do queijo (se tiver a utilizar). Por cima coloque uma nova camada de placas de lasanha.

9. Espalhe 1/2 do molho de tomate e o resto do puré de batata em cima. 

10. Faça a ultima camada de placas de lasanha, deite o resto do molho do tomate por cima e acabe com o resto do queijo.

11. Cozinhe até o queijo no topo estar acastanhado (cerca de 45 min). Aguarde 5 minutos antes de servir.


Observação 1: este creme é muito bom, no entanto no meio da lasanha não consegui sentir o sabor dele, por isso acho que ou fazem maior quantidade (mas a receita vai ficar com mais gordura) ou então simplesmente não usam o queijo.

Observação 2: na couve chinesa apenas usei a parte mais macia da folha (ver - o que fazer com o caules e partes mais rijas dos vegetais?)

Isto rende cerca de 6 a 8 porções e é muitoooo gostoso :D além disso é super saciante (e graças à textura parece mesmo que estamos a comer algo que faz mal hihihi)!
Uma porção (considerando 6) tem cerca de 30% da DDR ferro e 27% da DDR cálcio.

Eu trouxe para almoçar no trabalho e acompanhei com salada de espinafres, tomate e salsa e ainda uma laranjinha! 

Boas veganices!

(esta receita foi retirada deste site: Forks Over Knives, que aconselho!!! Tem apenas algumas pequenas alterações e comentários meus)
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O que fazer com os caules e partes mais rijas dos vegetais?

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Os caules que não utilizo para cozinhar, por serem demasiado duros, sempre me assombraram! É um desperdício de nutrientes e dinheiro!

Então no outro dia, quando já ia deitar fora o caule grosso dos bróculos fez-se-me luz! SUMO!!!

Isso mesmo sumo :D não só consigo utilizar todas as partes dos vegetais! Como escuso de comprar vegetais adicionais para fazer o sumo!!!!

Sou um géniooooooooo! XD

Ou então limitada porque só me lembrei disto agora :P


Boas veganices!
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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Rota Vicentina (trilho dos pescadores) - Dia 2

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Tínhamos decidido começar mais tarde neste dia e aproveitar para descansar, afinal a distancia era muito inferior (15 km) e havia o truque do barco!!!

Truque do barco? sim sim sim, outra das dicas que recebemos no Ahoy Porto Covo Hostel foi... atravessar o rio em Vila Nova de Milfontes de barco! Isto poupava uns 4 km do percurso!

Primeiro não nos pareceu nada boa ideia, afinal a lógica era caminhar, não apanhar transportes! Mas depois percebemos que o percurso a que iríamos escapar era basicamente em estrada e que o barquinho que nos levaria era um lindo moliceiro! 

Estava decidido, uma passeio de moliceiro é bem mais giro que 4 km de alcatrão! Vimos o horário dos barcos e pensamos apanhar por volta das 10h30!

Logo acordámos mais tarde, preparamos-nos com calma... pequeno almoço no quarto com restos de pão alentejano do jantar do dia anterior e bananas.

Todos contentes vamos fazer o check-out e aproveitamos para confirmar onde se apanham os barcos... hum... não estão a funcionar.. o k???? 

Pronto ideia por água abaixo! Não havia barco! Voltamos assim ao plano original de fazer todo o percurso a caminhar. Os 4 km na verdade não eram todos em estrada e o percurso fez-se bastante bem!

Fiquei com a ideia que o ideal seria fazer o caminho a pé, chegar ao outro lado até às 11h (ultimo barco da manhã), apanhar esse barco de volta para Vila Nova de Milfontes, almoçar por lá, ir à praia, piscina... e depois apanhar o barco das 14h (primeiro da tarde) para retomar o caminho! Assim fazem o caminho todo sem batotice, dão uma volta de barco e ainda relaxam um pouco em Vila Nova de Milfontes que é lindaaaaa!  Desta forma ainda devem chegar a Almograve por volta das 17h. (achei que o único ponto de interesse em Almograve era a bela praia, por isso não vale a pena chegar lá muitoooo cedo!)






Neste dia o percurso é muito simples e mais afastado das falésias, sendo talvez o dia menos interessante e rolante.

Mas mesmo assim o dia foi óptimo!










O almoço foi só fruta, uvas e bananas! Tão doces! Muito bom mesmo e deram-me energia mais que suficiente para o resto da aventura!











Chegamos cedo a Almograve e demos logo com a Pousada de Juventude, que fica mesmo no caminho! Primeira informação que nos deram: mandámos-lhe um email e tentar contacta-la porque estamos sem água quente! O quê???? Nauuuum! 

Mas como a simpatia das pessoas é o que faz a diferença nestas coisas a recepcionista ofereceu logo a casa de banho da copa (única com água quente) para tomarmos banho! Uipiiiiiiii, não é como água quente no quarto mas deu para o banho que tanto apetecia. :D

Depois do banho e já instalados estava na altura de descobrir Almograve... rapidamente percebemos que fizemos bem em ficar na Pousada (mesmo com o contratempo da água), porque Almograve é bastante pequeno e não tem muitas opções de alojamento e por falar nisso nem restauração! Escolher o restaurante foi muito fácil... porque foi basicamente o único que encontrámos! Restaurante o Lavrador - Papar fora: Restaurante o Lavrador (Almograve)! Fica mesmo ao lado da Pousada, o que também calhou muito bem porque a noite estava gelada!

Mas voltando mais atrás... antes de jantar fomos procurar uma mercearia para nos abastecermos para o dia seguinte, mais uma vez a senhora foi super simpática e garantiu-me que as laranjas estavam boas e sumarentas! (não sem eu a avisar que seria muito triste carregar as laranjas às costas para depois elas serem más! hihihi)


Depois de abastecidos fomos dar um passeio na praia de Almograve, que de facto é lindíssima e ainda molhámos os pés... claro que depois ficámos cheios de frio :p ...

... por isso toca a ir beber um chá bem quente na melhor pastelaria que encontrámos (Pastelaria e Cafetaria Estela D´Ouro)! O senhor foi muito fixolas e ainda nos reservou logo (sem pagarmos e sem nos conhecer de lado nenhum) um pão alentejano para levarmos para a caminhada no dia seguinte! 

Para os não vegan há um bolo de mel e canela que parece que é mesmo muito bom, o menino gostou tanto que no dia a seguir comprou mais 2 para levar para a caminhada.



Depois de jantar foi tempo de jogatana de UNO no quarto e cama! (o uno é um amigo sempre fiel nestas aventuras ;))


Boas veganices!
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Papar Fora: Restaurante o Lavrador (Almograve)

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Almograve não tem muitas opções de restauração, perguntámos por lá onde poderíamos comer bem e indicaram-nos dois sítios, um era um tipo de churrascaria o outro um restaurante tradicional, optámos pelo segundo!

Já lá tínhamos passado lá durante o dia e não nos tinha parecido grande coisa, mas à noite abrem a sala de refeições e é na verdade um local bastante português e acolhedor!

Começamos como de costume com azeitona e pão (apesar de ser pão alentejano não era na minha opinião aquele autentico que todos adoramos!), depois uma sopa mesmo muito boa que levava feijão e arroz e para terminar uma salada mista com arroz branco e batata cozida.

A comida era boa (o menino comeu chocos e também gostou) e adequada ao preço no entanto os acompanhamentos são servidos em doses bastante pequenas, a mim calharam-me 2 mini batatinhas e umas 3 colherinhas de sopa de arroz. Apesar disso como comi bastante pão a sopa era pesada não precisei de mais, fica na mesma o aviso para pedirem um reforço caso tenham mais apetite!

Para fechar em grande uma fatia de melão e que coisa mais docinha! Mesmo boa!


O pessoal era simpático e não me cobraram nada pelos meus acompanhamentos (salada mista, arroz e batata), sim ouviram bem, mesmo nada! Só paguei a sopa e a fatia de melão!

Boas veganices!
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quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Rota Vicentina (trilho dos pescadores) - Dia 1

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Acordamos bastante antes do despertador tocar... prontissimos para o começar o dia!

Depois do pequeno almoço improvisado no quarto (pãozinho com doce e bananas), mal podíamos esperar para ir lá para fora e por "pés à obra". :p

O trilho é bonito desde o primeiro momento!


A única dificuldade é mesmo o facto de grande parte do percurso ser em areia; além de dificultar andar a maldita mete-se por todo o lado e chega uma altura que sentimos que os nossos pés já não cabem nos ténis de tal forma ela se apodera deles!

Neste ponto é importante lembrar o aviso que recebemos no Ahoy Porto Covo Hostel... "quando começarem a ficar com o os ténis e meias com areia, vale mais pararem e tirarem a areia, perdem tempo mas de outra forma vão dar cabo dos pés!".

E assim fizemos, muitas pausas para tirar a areia! 


Até que mesmo no final desta etapa o menino se lembrou de algo simples mas que nos ajudou imenso nos dias seguintes... andar sem ténis :D ai que maravilha!!! sentir o pezinho livre a andar na areia :D, fizemos ainda muitos km nesta rota calçados apenas com as nossas meias!





Além das vistas das falésias que são de tirar a respiração, e neste ponto o Dia 1 é imbatível, fomos encontrando também pequenos detalhes de plantas e animais que nos fizeram parar e ficar a admirar.

Como este louva-a-deus que me deixou quase encostar a ele sem se mexer ou a pequena flor que conseguiu despontar no meio de um caminho quase desértico.










O almoço foi tomado com uma vista que nem o melhor dos restaurantes pode oferecer! Para almoço tive uma bela lata de grão e 1 pãozinho!  Ao longo do dia fui comendo frutinha (bananas e maçãs)! Além de uma garrafa de 1,5lt de água, que neste dia se revelou pouca (fazia mesmo muito calor!), ainda acabámos por comprar outra num restaurante que surgiu a uns 3 km do final.





Finalmente chegámos a Vila Nova de Milfontes!



Tão entusiasmados que estávamos que sem nos apercebermos começámos logo a fazer a etapa do dia seguinte... ahhhhh, compreendida a "besteira" voltámos para trás e percebemos que tínhamos estado mesmo ao lado do nosso hotel!

Ficámos no HS Milfontes Beach by Duna Parque Group, a recepcionista, muito simpática fez um upgrade no quarto e passou-nos para um com vista para a praia!!!

O melhor de tudo é que tínhamos direito a usar as piscinas e jacuzzi! Toca a comprar fatos de banhos numa "lojinha do chinês" (e claro mantimentos para o dia seguinte!) e pumba! Lá estávamos nós a terminar o dia numa piscina coberta e jacuzzi só para nós! Atenção que é preciso usar toca, que como não tínhamos tivemos que comprar no hotel, mas mesmo assim valeu a pena por este luxo no final do dia.

Quando chegou a hora de jantar... não podíamos ter escolhido melhor... Pátio Alentejano! Ai que booom! - Papar fora: Pátio Alentejano (Vila Nova de Mil Fontes)


E.... cama!!! Que amanhã há mais!
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Papar fora: Pátio Alentejano (Vila Nova de Mil Fontes)

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Pátio Alentejano

Uma vegan a jantar num restaurante chamado "Pátio Alentejano"... será que corre bem!?

Muito, muito bem, todos muito simpáticos e sem levantarem quaisquer problemas :D




A refeição começou com pão alentejano e azeitonas, mas atenção que o pão alentejano era mesmo a sério, dos autênticos! (ai que maravilha!)

Depois uma bela sopa de legumes, super cremosa! E para acabar uma mega salada com arroz branco!

O que podia pedir mais? Saí de lá cheia e satisfeita!

(sem contar que o meu prato principal custou 2,5€!!!)






O preços das entradas e pratos era bastante em conta, ainda mais tendo em conta a qualidade - o menino disse "é preciso vir ao Alentejo para comer o melhor choco frito que já provei!". Por isso posso recomendar a veganos e não veganos!!!

(Já não me recordo dos preços exactos, mas tenho ideia que o pão e azeitonas andavam ali em 1€ cada um e os pratos à volta de 8€.)

Boas veganices!
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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Rota Vicentina (trilho dos pescadores) - Dia 0

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Dia 0? Yep é preciso chegar a Porto Covo antes de começar a aventura certo? :D

Decidimos fazer isto sem usar o nosso carro, por isso no dia 0 e com as nossas malas às costas saímos de casa e andámos (afinal a ideia era fazer uma caminhada certo? :p) até à estação de comboio mais próxima, feitos os primeiros 30 minutos de caminhada da aventura apanhámos o comboio, devo dizer que por um triz e apenas com a ajuda dos colaboradores Fertagus (que gente simpática, muito muito obrigado!)!

A partir daí tudo tranquilo, foi chegar a Sete Rios e apanhar o autocarro para Porto Covo! Iupiiii lá vamos nós! 

A viagem dura cerca de 3 horas e quando chegámos lá já tinha escurecido, no entanto o autocarro pára muito perto do inicio do alojamento em que pernoitámos, que propositadamente marcamos na mesmo na rua onde começa o trilho!

Ficámos no Ahoy Porto Covo Hostel, que aconselho vivamente, além da localização perfeita são parceiros oficiais da Rota Vicentina por isso deram-nos bastante informação útil sobre o percurso! (por exemplo zonas em obras que teríamos que circundar, principais cuidados e afins - vou dando a informação que me lembrar nos respectivos dias :)) Também podem optar por comprar um mapa da rota por 5€.

Já instalados chegou a altura de jantar! O menino queria uma pizza e lá fomos nós à única pizzaria que encontrámos - Piazzaria La Bella Vita... mas de belo teve pouco :p após tão desgostosa pizza - ver Papar fora: Pizzaria La Bella Vita (Porto Covo), encontrámos uma geladaria - Papar fora: Cafetaria, Padaria e Sorveteria Marquês (Porto Covo), que felizmente nos fez ganhar um novo animo e que aconselho! 

Alimentados que estávamos chegou a altura de ir para a cama que o dia a seguir prometia ser preenchido!

Então e a mochila? O que levavam lá?

Simples...

Roupa - 5 mudas de roupa interior e 5 tshirts (se soubesse que ia estar tanto calor tinha levado apenas 2 e ia lavando e deixando secar pendurado na mala durante o dia!). Relativamente às calças levámos daquelas com fecho a meio da perna que se podem transformar em calções e usamos as mesmas TODOS os dias (blhacccc).

Cuidado pessoal - protector solar (uma embalagem pequena de viagem e que muito jeito nos fez), desodorizante, 1 pente, escova e pasta de dentes e ainda um creme hidratante "gordo" para no final do dia ajudar os pés e a pele exposta ao sol.

Saúde - Voltaren (para ajudar nos músculos cansados), pensos diversos para bolhas e afins, imodium (porque nestas alturas uma diarreia não dava jeitinho nenhum... :p), bennuron (pode sempre fazer falta) e pensos higiénicos para os pés (hum? o que? sim é isso para os pés - truque para não "assar" os pés sensíveis durante caminhadas longas!)

Comida - em cada dia transportámos apenas a comida e água necessária para o próprio dia (no final de cada etapa encontram sempre pequenas mercearias em que se podem abastecer para a próxima - mesmo os vegan!)

Gadgets - maquina de filmar, barrinhas de energia (carregadores), telemóveis e respectivos cabos (nos telemóveis levávamos claro está a aplicação do Wikiloc com os mapas da rota carregados! E fizeram falta uma ou outra vez!)

Juntando a isto um boné e óculos de sol estávamos prontos!

(claro que muita coisa serviu para os dois, por isso dividiram-se as coisas comuns pelas duas malas o que ajudou muito).

E neste ponto devo realçar que a minha mochila é igualzinha à dele! Não só tem o mesmo tamanho, como as coisas comuns foram divididas de forma igual! Assim cada um carregou a sua roupa, comida, água e cerca de 1/2 dos bens comuns! Porque este comentário? Porque em praticamente todos os casais que vejo a caminhar o "mula" vai com uma mala enorme super carregado e a "donzela" com uma mini mochila!!! Não me sentia bem a dizer que tinha feito a Rota Vicentina se nem sequer fosse capaz de carregar as minhas próprias coisas! (claro que haverá excepções, alturas em que de facto por algum motivo a senhora não poderá carregar o peso e acordem dividir as coisas assim, mas olhando para a maioria das vezes... vá lá!!! se eu consigo carregar a minha tralha a maioria das mulheres também consegue e até é bom para aprendermos a fazer malas mais leves/pequenas quando viajamos :D)


Boas veganices!
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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Truque para não "assar" os pés sensíveis durante caminhadas longas!

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Colocar pensos higiénicos dentro das meias! E pronto é só isso :) 

Apesar de parecer estranho a verdade é que faz sentido, o penso absorve toda a transpiração do pé e permite fazer toda a caminhada sempre com o pé sequinho, reduzindo muito a probabilidade de bolhas e assaduras (coisa que eu sempre fiz muito facilmente!)!

Ainda dá algum conforto extra por ser fofinho, como uma palmilha extra e ainda tem mais o proveito adicional de não cheirar mal quando se tira a meia! No meu caso só vinha um belo cheirinho a Aloe vera :D

De onde veio este truque? Só me lembro que ouvi algures numa caminhada de grupo... alguém (não sei quem) referiu que esse truque era usado pelos militares

Primeiro não liguei, mas depois de algumas caminhadas sofredoras em que me sentia bem fisicamente mas com os pés numa lastima, decidi experimentar (não tinha nada a perder!) e aleluia! e viva os militares (se é que é verdade) porque funciona mesmo!!!

Por isso meninas e meninos toca a usar pensos higiénicos nos pés!!! (e meninos nada de vergonhas que pelos vistos até alguns militares fazem isso!)

Boas veganices!



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Papar fora: Cafeteria, Padaria e Sorveteria Marquês (Porto Covo)

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Quando me chega a vontade de comer um gelado já sei que tenho de passar pela conversa "Tem gelados sem leite?" 

Isto pode ser super simples ou não... dependendo da pessoa do outro lado!

Neste caso não podia ser mais simples, a senhora que estava ao balcão foi logo, super simpática, verificar nos ingredientes dos gelados quais eram os sem leite! 

Descobertos os sabores e pedidos os gelados chegou a hora de pagar, que foi quando descobrimos que não íamos poder pagar com MB (por ser inferior a 5 euros) - "tudo bem onde podemos levantar?". A senhora com o mesmo sorriso explica onde é a caixa MB mas diz para termos calma, para comermos os gelados à vontade e darmos o nosso passeio que no fim logo pagávamos! Assim sem nos conhecer de lado nenhum!

E para "piorar" tudo... O gelado era bom!!! :D


Aconselho muito! 
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Papar fora: Pizzaria La Bella Vita (Porto Covo)

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O restaurante fica bem situado na "rua dos restaurantes" e tem um ambiente confortável e familiar, e os individuais com sopa de letras e sudoku tornam a espera mais divertida, no entanto...

E apesar da textura ser óptima, o sabor da massa da pizza deixou bastante a desejar, parecia estar completamente insossa (talvez utilizem a mesma massa para as pizzas doces?!).

Apesar do bom ambiente não aconselho.


Para os vegan ainda menos, porque acredito que para quem coma com queijo não seja assim tão mau, porque ainda "mascara" o sabor da massa - se bem que o menino comeu com queijo e também não gostou!

Boas veganices!
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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Rota Vicentina (trilho dos pescadores)

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Depois de uma espera impaciente aconteceu finalmente... Aventura na Rota Vicentina!



Fizemos o trilho dos pescadores, que nos pareceu mais interessante e também um pouco mais técnico, e que se divide em 4 etapas.

"Sempre junto ao mar, seguindo os caminhos usados pelos locais para acesso às praias e pesqueiros.
Trata-se de um single track percorrível apenas a pé, ao longo das falésias, com muita areia e por isso mais exigente do ponto de vista físico.

Um desafio ao contacto permanente com o vento do mar, à rudeza da paisagem costeira e à presença de uma natureza selvagem e persistente."


1º dia
Trajecto: Porto Covo -> Vila Nova de Mil Fontes
Distancia: 20 km
Grau de dificuldade: difícil

2º dia
Trajecto: Vila Nova de Mil Fontes -> Almograve
Distancia: 15 km
Grau de dificuldade: algo difícil

3º dia
Trajecto: Almograve -> Zambujeira do Mar
Distancia: 22 km
Grau de dificuldade: algo difícil

4º dia
Trajecto: Zambujeira do Mar -> Odeceixe
Distancia: 18 km
Grau de dificuldade: algo difícil


Foram 4 dias inesquecíveis, com cerca de 75 km caminhados (somado de mais alguns à conta de alguns erros :p)!

Uma coisa que não pudemos deixar de reparar foi a ausência de portugueses no trilho, o que nos deixou um pouco surpreendidos! Ora se até 2 casais americanos encontrámos (não se conheciam!), que atravessaram um oceano propositadamente para fazer este trilho... Como é possível não termos encontrado um único português! Mesmo num dos alojamentos, falaram inglês connosco porque recebiam mais caminhantes estrangeiros que portugueses!

Acho que não temos muito essa cultura de por uma mala às costas e descobrir o que é nosso, mas cada vez vejo mais grupos de caminhantes! Por isso estou esperançosa :D


Durante esta semana vou fazer pequenos relatos de cada um dos dias (e também vou actualizando este post com os links), que espero possam ajudar o planeamento de quem tiver a pensar fazer também esta aventura! E claro ajudar vegans que possam achar que alimentar-se durante esta aventura possa ser complicado! (não é! e fica muitoooo barato :p)
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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Férias!!!

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Para a semana temos aventura e como tal não haverá posts... mas vou tentar partilhar algumas publicações no facebook! :D

Até lá....

Boas veganices!!!
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A verdadeira "comida rápida"! (fast food)

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Às vezes temos dias complicados e cheios de trabalho, nestes dias acabamos muitas vezes por tentar encurtar a nossa hora de almoço comendo algo "rápido" ou mesmo trazendo algo para comer enquanto trabalhamos.

O grande problema é que regra geral esta opção rápida acaba por recair em sandes com pastas e recheios duvidosos ou então pacotes de bolachas (às vezes "saudáveis"? serão mesmo?)!

Ontem foi um dia desses, jamais teria o tempo necessário para ingerir todo o meu saladão! Precisava de algo que pudesse comer sentada na minha secretária enquanto trabalhava... 

Aaaaahhh que problema, será que me vou encher de porcaria?!

Nope, nem pensar :D

Mega almoço, meio quilo de uvas e meio litro de sumo de maçã com cenoura! Querem mais pratico e rápido?

E ainda temos o factor preço, este almoço de cerca de 600 calorias não me chegou a 3€!



Muitas vezes quando almoçamos pães, bolachas e afins ficamos mais pesados e sonolentos, esta almoço tem o bónus (mais um!) de não provocar sonolência nenhuma! 

Aliás o açúcar (sim açúcar! não, não faz mal!) desta fruta toda permite ao cérebro funcionar sem esforço o que é uma grande ajuda para um dia difícil!  - epah quantas porções de fruta foi este almoço??? medoooo ;) (Quantas peças de fruta se deve comer por dia?)

Boas veganices! 

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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Cura para constipações!?

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A semana passada o menino ficou doente, constipado… e eu a pensar ai que eu vou a seguir… mas os dias passaram e eu a sentir-me bem… boa! Boa! Boa! Já me safei! Ou não?

No fim de semana comecei a sentir o meu belo e tortito nariz um pouco fanhoso, mas não liguei… domingo à noite… aaahhhh fiquei doente! Não respiro deitada aaaahhhh! Não me quero levantar, ai que não respiro, ai que a garganta dói muito… enfim, é o mesmo filme para todos :D

E agora? Para a semana que vem temos uma aventura (aguardar por mais detalhes :p)… não posso ficar doente!!! Ainda mais desde pequena que quando me apanha a garganta, a maioria das vezes, já só lá vai com penicilina.

O que decidi fazer? Simples! Reforço de fruta e vegetais!

O plano na segunda foi:

Mal acordei um belo sumo de couve coração, aipo, pepino e pera!

Chegar ao trabalho e pumba, 1,5lt de batido com 3 bananas, 1 courgette e 2 cenouras!

Meio da manha 2 fatias de melão

Almoço 4 conchas de sopa de feijão verde e mega saladão (só mesmo de vegetais crus para caberem mesmo muitos!)

Lanche1 4 kiwis e 2 bananas

Lanche2 1 castanha do Pará e algumas amêndoas

Jantar sopa de miso com cogumelos e rebentos de soja e depois para ajudar a compor as calorias (que estavam demasiado baixas) uns 250/300 gr de castanhas assadas!

Segunda à noite… olha consigo respirar deitada :D

Terça de manhã… olha até acordei antes do despertador, bora levantar e fazer coisas!

Hoje… bem… estou bem, porquê? Era suposto estar doente? :D (não me lembro de doença nenhuma!!! Lalalalala) (só continuo um pouco ranhosita, mas nada de mais)

Não sei o que resultou, mas depois de 2 dias de auto medicação com frutas e vegetais em quantidade UAU… fiquei bem!

Ah também bebi muito chá com casca de limão e rodela de gengibre! (que decerto também ajudou e me manteve sempre hidratada)

Ainda mais uma coisa, entrei em estado vegetativo J nada de treino, nada de esforços, se não estava no trabalho então estaria certamente no sofá com a mantinha em cima! Treinar e ser activo é óptimo, mas quando estamos a lutar contra invasores no nosso corpo o melhor plano mesmo é não fazer nadinha e deixar todos os sistemas focados no esforço prioritário!

Em relação ao consumo de kiwi para a constipação aconselho este vídeo: Kiwifruit for the Common Cold


Boas veganices!
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terça-feira, 3 de novembro de 2015

Dietas, calorias e afins... STOP!

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Voltando um pouco ao início, eu referi logo no meu post de apresentação que uma das motivações deste blog tinha a ver com a minha "descoberta" dos benefícios de comer comida de verdade, hoje gostava de falar um pouco mais sobre isso e talvez tentar explicar-lhes o meu percurso.

Não estava e continuo sem estar, bem certa ao relação ao quanto atrás devo ir... mas mesmo correndo o risco de este post ser mesmo muitooooo xatoooo, vou começar mesmo no comecinho!

Sempre fui uma criança comilona e como tal, apesar de mexida, bastante gorduxa! Claro que tive bastantes variações no peso quando era miúda, influenciada pelos diferentes ritmos de crescimento, mas também parei cedo de crescer para cima (tenho 158 cm), e como tal o crescimento para o lado acabou por ganhar!

Com vinte e poucos e com algum excesso de peso (não estou certa mas devia ter uns 63 kg), decidi fazer a dieta D10, não sei se conhecem, mas basicamente é uma dieta em que só se come carne e mais carne, portanto rica em proteína e gordura mas nada de hidratos! Resultado: foi ver o peso a desaparecer e eu cada vez mais deprimida (e olhem que sou uma pessoas bastante feliz), esta dieta fazia-me chorar por tudo e por nada e apesar de estar a ficar mais magra não me sentia nada mais feliz! Mandei tudo ao ar e toca de comer, aiiii o meu corpinho quando voltou a apanhar hidratos passou-se completamente! Ganhei o dobro do que tinha perdido em muito pouco tempo.

O tempo foi passando e o peso foi-se lentamente instalando no meu corpo, uma coisa muito gradual mas consistente, derrepente eu tinha 73 kg (relembro que tenho 1,58 cm!)! Nesta altura eu tinha desistido, mesmo a sério! Pensei ok é assim que vai ser, a minha família ama-me e pronto... Não saía muito, escondia-me numa vida metida em minha casa ou de familiares, onde me sentia bem, sem ligar ao que vestia (quanto mais largo melhor!).

Ao fim de semana isto era fácil, mas durante a semana continuava a ter um emprego para enfrentar, continuava a ter colegas e a ter que usar "roupinha de escritório", que por mais que substituísse não parava de ficar apertada.

Não sei explicar porquê, mas decidi dar um basta! E foi mesmo de um dia para o outro, inscrevi-me num ginásio e comecei a ir TODOS OS DIAS! Acordava às 5h30 da manhã, apanhava transporte para Lisboa, fazia 1 hora de ginásio e ia trabalhar. Ao mesmo tempo fiquei atenta ao que comia… cortando basicamente nas calorias que consumia.

Comecei a emagrecer, a sentir-me melhor, passado uns kg e com dificuldades em perder mais (platô) consultei uma nutricionista, cheguei ali aos 59/60 kg.

Entretanto fiz exames e pumba triglicéridos altíssimos, a médica a dizer que era uma questão genética que não havia nada a fazer (já que a alimentação era “de dieta” e era "boa"), deu-me uma mediação diária para tomar para o resto da vida, os efeitos secundários eram muito chatos, sempre que tomava sentia a pele a queimar e a picar.

Por esta altura abracei o veganismo e mudei de ginásio, para um de ferro, treinei e comi (a versão vegan) como eles me indicavam. Nesta fase posso dizer que treinava bastante duro, sempre com acompanhamento, apenas musculação e nada de cardio e também comia que nem uma besta! (nada de porcarias, mas em grandes quantidades) E assim cheguei aos 54 kg, peso mais baixo que já tive enquanto adulta.

Novas análises, trigliceridos muitoooo baixos, estranho.... tirar a medicação, novas análises... aléluia!!! que estava curada da doença genética! Queres ver que afinal a alimentação pode curar? (porque será que os médicos se recusam sempre a acreditar que a alimentação pode fazer diferença? e nos querem é encher de comprimidinhos mágicos!)

A seguir? A seguir estraguei grande parte do trabalho, houve alterações na minha vida pessoal, deixei aquele gym, comecei a comer mais vezes fora (comecei a comer lacticínios aqui e ali para agradar) , enfim, erro atrás de erro, serviu para duas coisas: ficar com cerca de 65kg e entender que se algo nos dá prazer e se é importante para nós então não devemos abdicar nunca!

Entretanto voltei ao gym e a uma nova nutricionista, com o objectivo de correr uma maratona... Emagreci rápido, cheguei aos 59... fiquei fraca, tão fraca que desisti do treino para a maratona depois de uma corrida infernal de 31km! (ainda duas semanas antes tinha corrido 29km sem problema, com o detalhe que tive em casa dos meus sogros nos dois dias antes da corrida e por isso me enchi de bela comida e não fiz qualquer dieta!) Concluindo desisti da maratona, desisti da nutricionista que me fazia passar fome (sim fome! 1 colher de chia e 3 amêndoas não fazem um lanche!) e rapidamente voltei aos 65kg.

Durante o ultimo ano nunca parei de fazer exercício, corri e fui ao gym, apesar de não ser muito certa pelo menos 3 treinos por semana acabei sempre por fazer. A minha alimentação foi sempre vegan, mas descuidada!

Nos últimos meses comecei a ler mais, a pesquisar mais, a pensar que não havia razão para continuar com este peso extra, com saudades de caber na roupa daquele período da minha vida em que tive de facto em forma!

Eu só pensava que raio tenho de errado que não consigo fechar a boca e comer menos? Eu gosto de comer, alias eu adoro comer e não queria perder esse prazer! Quanto ao controlo de porções sempre foi complicado para mim! (gosto de me sentir cheia quando acabo de comer)

Hoje posso dizer que percebi, o erro não está em mim, mas sim no que eu comia, que não me permitia sentir saciada! Que o consumo excessivo de calorias engorda, bem... acho que não há duvidas! Que é possível ficar bem cheio sem consumir calorias excessivas... também não há duvidas!

Foi esse o caminho que eu segui! 
No inicio de setembro eu tinha 64,8kg, no principio de outubro sem nunca nunca passar fome e com exercício numa média de 3x semana, tinha 61,4kg. Não, não é milagroso, a perda é muito gradual e lembro-me de pelo menos 2 semanas em que não perdi nadinha, mas... foi sem custo, sem vontades doidas de comer e não poder, sem sofrimento, a sério que sim!

Agora… agora não faço ideia quanto peso, abandonei a balança, a primeira semana foi horrível, sentia-me a engordar só por não me pesar, por não ter aquela confirmação que tudo estava bem, mas resisti, disse a mim mesma que o meu peso não me define! Como bem, a roupa está LENTAMENTE a ficar folgada, sinto-me bem… então porque pesar-me? Que diferença faria? O que diria a mais (ou menos) de mim enquanto pessoa?

Acredito que isto é algo que consigo manter para o resto da minha vida, como bem, sinto-me forte, sinto-me cheia quando como (e não tenho vontade de comer porcarias!). (vale mil vezes mais perder o peso devagar de forma saudável e sustentável que perder tudo muito rápido e passado 1 ano já estarmos outra vez com o peso todo de volta e talvez com mais um bocadinho!)

Também me sinto com bastante energia (o que desafio alguém a dizer que sentiu o mesmo com essas dietas sem hidratos ou com pouquíssimas calorias), como tal resolvi voltar a treinar a sério!

Quero partilhar aqui algumas ideias/dicas e espero mesmo poder ajudar alguém!!! Se puderam fazer algum exercício melhor, basta uma caminhada diária para fazer a diferença!

Mas... mesmo que não mudem mais nadinha, se deram uma oportunidade à comida de verdade, vão ter resultados e vão estar saudáveis e sentir-se fortes (e cheios), vai fazer diferença! Tenho a certeza disso!


Boas veganices!
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