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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Um dia com a tribo - Norte da Tailândia Parte 3


Objectivo: passar o rio numa barcaça! Enquanto esperávamos entrámos na casa de um pescador, que era já conhecido do Oh, mais uma vez uma casa toscamente feita de madeira, esta mesmo em cima da água! Para lá chegar a única opção era fazer equilibrismo por cima de alguns toros de madeira, de outro mundo!





Chegou a barcaça… será que isto aguenta? Vamos lá! 



Esta viagem é curta mas lindíssima! Aproveitem!

Chegados ao outro lado... hum... que carrinha de caixa aberta é aquela? "Toca a subir pra carrinha"? A sério?

Subimos para a carrinha, tivemos a “sorte” de ficar à frente, agarro-me à estrutura de ferro e caramba, que montanha russa!

Mais ou menos assim... não resisti :p


Só posso dizer que com aquela carrinha fizemos caminhos que nem de jipe, airbaig, cinto de segurança e piloto do Dakar me pareceriam seguros… e nós ali em cima, em pé, sem qualquer segurança, a fazer um esforço gigante para não cairmos e a sentir-mos aquele arrepio em cada descida a pique, curva apertada… e quando na estrada havia apenas um pequeno espaço, entre buracos e fendas, em que a roda poderia passar sem que virássemos! Enfim não há palavras para descrever a adrenalina daquela viajem, foi praticamente 1 hora em pé naquela carrinha no meio da floresta numa estrada minúscula e que muitas vezes parecia simplesmente desaparecer… e eu que sou tão "coisinhas" com o uso do cinto de segurança… Magico! Aconselho bués! E claro não há fotos, nem gravação que é daqueles momentos que uma pessoa nem pensa nisso!




Começou então a caminhada, que sendo sincera tendo em conta tudo o que se passou naqueles 2 dias foi de facto o menos relevante! De salientar a simpática aranha gigante que conhecemos!

Comecei logo por lhe explicar que era vegan... claro!!!

Ao longo do caminho passámos em 2 aldeias… ah no mercado era suposto termos comprado doces para as crianças… não percebemos mesmo nada! Oreos serve? :p

Estas primeiras passagens por aldeias são estranhas, pelo menos para nós foram, sentes-te um estranho a invadir o espaço deles, sem conseguires comunicar de alguma forma que não seja sorrir e sem quereres olhar para eles com um excesso de interesse como se eles fossem alguma atracção, e por momentos pensámos “isto foi péssima ideia”!



Ao final do dia chegámos à Aldeia onde íamos pernoitar e aí sim tivemos a oportunidade de descobrir um modo de vida tão diferente, mas não como expectador, mas sim como parte integrante daquela grande família, mágico!


Boas veganices!

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